VAREJISTAS INVESTEM EM PLANOS DE MELHORIA NA GESTÃO DE DIREITOS HUMANOS PARA CADEIA DE FORNECEDORES
Transparência na gestão e redução dos riscos de conduta e imagem são alguns dos benefícios dessa prática
A terceirização de serviços é uma prática comum, principalmente, nas grandes redes varejistas. Além de reduzir custos de contratação, pode trazer agilidade, flexibilidade e qualificação profissional. A questão é, como garantir que essas empresas e os profissionais estejam alinhados às práticas ESG da empresa contratante. “Não é incomum vermos empresas envolvidas em problemas de direitos humanos por não estarem todos alinhados às metas ESG, por isso, torna-se essencial conhecer a gestão de direitos humanos de todos os fornecedores e ainda, investir em planos de melhoria”, explica Ana Carolina Xavier, Diretora de Inovação e ESG da ESG Tech SB Sustainable Business Solutions.
Dentre os aspectos mais importantes a serem observados estão o engajamento com a sustentabilidade, transparência na comunicação, conduta ética, mecanismos de seleção, trabalho infantil e escravo na cadeia produtiva e a responsabilidade social dos fornecedores. Para que seja possível levantar esses dados, um dos caminhos encontrados pelo mercado é a execução do chamado Due Diligence de Direitos Humanos, com auxílio de um aplicativo que facilita o acesso à cadeia de fornecedores. “O ambiente digital permite que tudo seja feito de forma personalizada e rápida, abrangendo fornecedores nacionais e internacionais”, explica Ana Carolina.
Um exemplo de grande varejista que aplicou esse recurso foi o Grupo Carrefour e Atacadão que executou a Due Diligence de Direitos Humanos em todos os fornecedores da rede em parceria com a SB Sustanaible Business Solutions. A ação foi realizada entre outubro de 2021 e fevereiro de 2022 em 200 fornecedores. “A ideia era fazer um recorte atual da cadeia e assim trabalhar pontos de melhoria”, explica Ana Carolina. Cerca de 200 fornecedores do grupo passaram pelo processo.
O trabalho aconteceu dentro de um APP 100% digital, que garantiu toda a jornada e suporte imediato e irrestrito aos fornecedores que participaram e responderam as questões levantadas dentro da diligência de Direitos Humanos. “Foram mapeadas 70 questões divididas entre dimensões e critérios”, explica.
“Foi elaborada uma comunicação para explicar o projeto e também reforçamos a mensagem com um webinar explicando os objetivos, a plataforma e como as questões deveriam ser respondidas”. Todas as questões foram realizadas com base em frameworks internacionais como GRI, CDP, ISE, ISSO 26000, entre outros.
Mais do que garantir a segurança e reduzir riscos para a imagem da empresa, o gerenciamento ESG com foco em Direitos Humanos traz mais transparência para a gestão e um ganho considerável de conduta tanto para os colaboradores quanto para os consumidores.
Mais informações: https://sbsustainablebusiness.com/